O congresso que ocorreu entre os dias 10 e 12 de outubro em Porto Alegre, RS levantou questões de extrema relevância para a qualidade de vida da espécie humana no Brasil e no mundo, especialmente diante das mudanças climáticas que já ocorrem e prometem aumentar nos próximos anos. Na última tarde de palestras foi discutida a definição de uma teoria do jornalismo ambiental, num painel apresentado pelos jornalistas Hernan Sorhuet e Beatriz Dornelles.
Foi citada a importância da comunicação como um veículo não só informativo como também educativo, os chamados "educomunicadores". Segundo Hernan, a pergunta mais importante a ser respondida em textos jornalísticos ambientais é o "por quê". Ele também afirmou que "o jornalismo ambiental deve abranger todas as áreas e a idéia de meio ambiente deve ser desconectada da idéia de apenas natureza".
No painel de encerramento, as representantes das Ongs (Organizações não governamentais) Greenpeace e SOS Mata Atlântica, Gabriela Michelloti e Ana Lígia falaram do papel dessas organizações na defesa do meio ambiente e responderam a questões sobre o "radicalismo" e a "internacionalização da Amazônia". Foram distribuídos materiais explicativos e enfatizado o papel do profissional de comunicação no sucesso dos projetos.
O congresso encerrou com a definição da próxima sede do evento, em 2008, que será em Cuiabá, MT.
EVENTOS PARALELOS
Na quinta-feira os participantes tiveram a oportunidade de visitar gratuitamente a 6 Bienal do Mercosul, e ao sábado foram realizadas visitas técnicas à Feira de Agricultura Orgânica e um passeio de barco pelo Parque Estadual do Delta do Jacuí (ao redor do rio Guaíba).
terça-feira, 16 de outubro de 2007
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