“Feira Popular de Causos, Lendas e Crendices”
Folclore e sabedoria popular são revisitados por espetáculo no Teatro Cultura.
O rico e esquecido Folclore brasileiro, é o tema da nova produção do grupo Palco, no Teatro Cultura. A peça interativa, mescla diferentes elementos da cultura popular brasileira. Ao invés de permanecer sentado o público é conduzido pelos personagens por diferentes cenários: a casa de uma velha, a barraca de uma feirante, a casa do “moço do realejo”, um passeio com uma versão cômica da Cuca, algum lugar no Rio Grande do Sul, e um corredor com as mais variadas simpatias que ensinam de arranjar marido á curar resfriado. Do início ao fim são contadas crendices e ditados da sabedoria popular.
O público ganha patuás, costura colcha, aprende que não deve deixar roupa de criança no varal e descobre significados bem malucos para seus sonhos. O cenário e figurino são caprichados e há uso de áudio e projeções. A “viagem” leva a platéia ao interior do Nordeste, aonde podem sortear papéizinhos para ver a sorte no bico de um papagaio de mentira. Passa por uma barraca que lembra o Mercado Ver-o-Peso de Belém, aonde tem sabonete pra olheiras e água que cura “de um tudo”. E vai até o interior do Rio Grande do Sul, pra ouvir as histórias de um gaúcho bem desmiolado que morre de medo de passar em baixo de escada! No final o público pode também contar algumas crendices e tomar um “cházinho do amor”, além de deixar registrados a opinião e o nome no livro de visitas.
Paula Giannini é a autora do texto , cuja idéia é de Adriano Fabrício.
QUANDO
25/08 e 01/09 - sábados às 19h26/08 e 02/09 - domingos às 11, 16 e 19h29, 30 e 31/08, 05, 06, 07, 12, 13, 14, 19, 20 e 21/09 às 14, 16 e 19hDe 08 a 23/09 - sábados e domingos às 19h.
QUANTO
1 kg de alimento não perecível
ONDE
Teatro da Cultura - Praça Garibaldi, nº 39
Fone: 3224-7581
COMO CHEGAR
A partir da praça Tiradentes, ou Estação Central. Ou pegar ônibus que pare na Marechal Deodoro e subir três quadras. O Teatro fica em frente ao Relógio das Flores no Largo da Ordem.
domingo, 26 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
ESPECIAL PARQUES CURITIBA - BOSQUE DE PORTUGAL
No calmo bairro residencial do Jardim Social, fica o Bosque de Portugal, criado em 1994 para homenagear não só o país dos patrícios como a língua portuguesa em geral. Bem ao lado do Grupo de Escoteiros, o bosque está situado entre calmas ruas e uma avenida, a Fagundes Varella, de intenso movimento de carros.
Sem dúvida o local foi um presente aos moradores, que encontram ali uma opção de lazer para as crianças _ há brinquedos como gangorra e trepa-trepa e bancos, e também para exercitar-se nas barras próprias ou caminhando pela ciclovia que o rodeia.
Apesar da simples estrutura o local atrai moradores de todas as idades principalmente nas tardes de sábado. Além da área circular ao redor, há também pontes de madeira e um caminho de paralelepípedo que corta o bosque por dentro.
Infelizmente passa bem ali ao lado um córrego de péssimo cheiro, que desde antes da criação do Bosque já era motivo de incômodo e reclamações por parte dos habitantes da região, mas que até hoje continua sem solução.
A existência do rio com seu mau cheiro torna um tanto desagradável o passeio por dentro do bosque, levando a maioria a manter seus coopers somente pela ciclovia que o cerca. Para os que se atrevem a entrar, postes amarelos com poemas de autores lusitanos e brasileiros enfeitam o caminho, além de bancos para descanso e escadinhas que levam á parte de fora.
Voltinha no BOSQUE...
BOM PARA:
Cooper
Cooper
Passeio com o cachorro
Fim de tarde com as crianças
Moradores
PONTO FORTE:
Ser uma opção de lazer de fácil acesso para os moradores
Moradores
PONTO FORTE:
Ser uma opção de lazer de fácil acesso para os moradores
PONTO FRACO:
O rio que corta o Bosque é sujo e cheira mal
DIFERENCIAL:
Os postezinhos amarelos com poemas que enfeitam todo o bosque
Os postezinhos amarelos com poemas que enfeitam todo o bosque
COMO CHEGAR:
O único ônibus que passa ali é o Jardim Social – Batel. Descer em frente ao colégio Amâncio Moro e andar duas quadras.
QUANDO IR:
Além das tardes de sábado quando há reunião dos escoteiros o local permanece sempre bem calmo. Não é recomendável á noite.
Além das tardes de sábado quando há reunião dos escoteiros o local permanece sempre bem calmo. Não é recomendável á noite.
Moradores aproveitam para fazer cooper na ciclovia que rodeia o parque.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
DENÚNCIA! Aposentados perdem fundo de pensão e recorrem á vereadores para pedir apoio.
No último dia 15, na Câmara Municipal de Curitiba, reuniram-se aposentados e pensionistas da ex companhia aérea Varig para reivindicar apoio dos vereadores á sua luta para continuar recebendo suas pensões. Segundo o representante dos aposentados, Sr. Ivan Paulo de Souza Martins são 130 pensionistas prejudicados apenas no Paraná e mais de oito mil no Brasil inteiro.
Durante a crise de 1987 a 1992, na qual os preços das passagens aéreas estiveram congelados, as companhias Varig e Transbrasil passaram a ter prejuízos e fazer empréstimos do AERUS, o Instituto de Seguridade Social ligado ás companhias. Tanto a Varig quanto a Trans já não mais repassavam os valores retirados do Instituto causando assim um rombo no fundo que seria dedicado ás aposentadorias de seus empregados.
De acordo com Ivan Paulo, em 1991 a Diretoria Aeronáutica Civil (DAC) dispensou as Cias. Aéreas do repasse do fundo porém até hoje essas companhias ainda cobram o percentual de três por cento que seria destinado á esse repasse.
A Ação Civil Pública chegou á responsabilizar a União pela queda do fundo AERUS, e em Julho de 2006 houve uma vitória jurídica que obrigava o Governo Federal á ressarcir os aposentados e pensionistas além de pagar uma multa diária. Porém a lei foi cassada pela presidente do Supremo Tribunal Federal e até hoje não houve ressarcimento.
Apesar de em 25 de Abril desse ano, haver sido concedido ganho de causa á Varig, culpando portanto a União pelo desfalque no fundo de pensão, os aposentados _ que até hoje vinham recebendo suas pensões apesar da perspectiva de perdê-las, a partir do mês que vem já não irão receber mais nada.
A Ação Civil Pública chegou á responsabilizar a União pela queda do fundo AERUS, e em Julho de 2006 houve uma vitória jurídica que obrigava o Governo Federal á ressarcir os aposentados e pensionistas além de pagar uma multa diária. Porém a lei foi cassada pela presidente do Supremo Tribunal Federal e até hoje não houve ressarcimento.
Apesar de em 25 de Abril desse ano, haver sido concedido ganho de causa á Varig, culpando portanto a União pelo desfalque no fundo de pensão, os aposentados _ que até hoje vinham recebendo suas pensões apesar da perspectiva de perdê-las, a partir do mês que vem já não irão receber mais nada.
“É duro a gente ficar idoso, doente e sem salário”, comenta Dione Matilde, uma das prejudicadas. Placas foram penduradas nas bancadas da Câmara pelos aposentados, com os apelos: “Governo Federal: Cumpra a decisão judicial” e ”AERUS – Tragédia em Lenta Agonia”.
Todos os vereadores presentes na sessão que se pronunciaram, demonstraram apoio á causa dos aposentados porém afirmaram que somente quem pode agir é o poder Executivo. Encerraram a sessão com a decisão de fazer uma monção de apoio e encaminhá-la ás autoridades em Brasília.
Todos os vereadores presentes na sessão que se pronunciaram, demonstraram apoio á causa dos aposentados porém afirmaram que somente quem pode agir é o poder Executivo. Encerraram a sessão com a decisão de fazer uma monção de apoio e encaminhá-la ás autoridades em Brasília.
domingo, 12 de agosto de 2007
ESPECIAL PARQUES CURITIBA - JARDIM BOTÂNICO
Cartão-postal mais famoso da cidade, o Jardim Botânico ou simplesmente Botânico como é chamado pelos curitibanos, é um dos parques mais tradicionais da cidade.
Localizado próximo ao tubo do biarticulado, que leva o seu nome, essa área verde oferece pista de caminhada ou cooper, loja de lembrançinhas que os turistas adoram, lanchonete, espaço cultural, espaço para exposições e artesanato, além de lagos cheios de patos, rodeados por cotias, e sobrevoados pelos pássaros da região, incluindo sabiás e o pouco amigável quero-quero que ameaça os passantes caso circulem próximo ao seu ninho.
Aos finais de semana curitibanos da região do Capanema, Alto da XV, Cristo Rei, e outros bairros adoram passear por ali, sem dispensarem uma visitinha (nem que seja pela quintagésima vez) á famosa estufa, aonde ficam diversas espécies vegetais que podem ser admiradas de perto ou de cima, através da passarela de arame construída la dentro. Delírio dos turistas, é também a estátua da mulher nua com seu filho (ver foto acima), sempre sendo banhada pela água doce do chafariz no qual se encontra.
Como o nome sugere não poderiam faltar espécies da flora local. Figura majestoso entre as maravilhas botânicas do nosso Jardim outro cartão-postal, (símbolo não só da capital como de todo o estado), o pinheiro-do-paraná.
VOLTINHA no Jardim...
caminhadas
cooper
fotos
tarde com a família
levar turistas
compra de souvenirs
excursões de colégios
PONTO FORTE:
a vista de frente da estufa, rodeada por flores. (foto)
PONTO FRACO:
baixa variedade de flora. O nosso Botânico fica até apagadinho, se comparado ao do Rio de Janeiro,com seus 8200 exemplares.
DIFERENCIAL:
as exposições focadas em temas ambientais que promovem a preservação.
COMO CHEGAR:
Biarticulado Centenário ou Capão da Imbuia até o tubo Jardim Botânico.ou ônibus da Linha Verde.
Biarticulado Centenário ou Capão da Imbuia até o tubo Jardim Botânico.ou ônibus da Linha Verde.
QUANDO IR:
Nos finais de semana com a família ou nos outros dias para caminhar e relaxar á beira do lago.
Árvore-símbolo paranaense, o pinheiro-do-paraná ou araucária, enfeita ainda mais a paisagem do Botânico.
domingo, 5 de agosto de 2007
Navegar é preciso...
De Angra dos Reis todo brasileiro que se preze (ou que assista novelas) já ouviu falar. Mas a beleza da cidade aonde os famosos passam seus finais de semana dentro e fora das telinhas, ou são clicados pelos fotógrafos na Ilha de Caras, concentra-se toda na água. É só pegando um barco, lancha ou algo que não afunde e aventurando-se pelas suas centenas de Ilhas que se pode ter idéia da sua exuberância natural.
A cerca de uma hora e meia de barco está uma dessas Ilhas, considerada o tesouro de Angra, já que sua natureza de beleza única permaneceu resguardada até pouco mais de uma década devido a existência do famoso presídio. Apelidado de "Caldeirão do Diabo", o local hoje em ruínas, abrigou além de presos comuns, vários integrantes do temido PCC.
Ao mesmo tempo em que retardou o crescimento da Ilha Grande (nome condizente, já que a ilha possui 187 KM² de extensão,totalizando 22% da do município de Angra*) a existència do presídio acabou também afastando os turistas e assim preservando o que ela tem de mais belo.
COMO CHEGAR
Existem dois caminhos para chegar a Ilha Grande, ambas partindo da rodoviária do Rio de Janeiro. As opções são pegar o onibus até Angra dos Reis ou Mangaratiba de onde partem as barcas e escunas em direção a Vila do Abraão, a principal da Ilha.
Ao chegar no cais geralmente os turistas já são logo abordados por moradores oferecendo pousadas e pelos carreteiros que carregam as bagagens. Os preços das pousadas costumam ser baratos em comparação com outros lugares turísticos da região.
Uma diária em chalé com café-da-manhã sai por R$25, e pode-se conseguir um quarto razoável por até 15 reais por pessoa.
foto: Vila do Abraão. Igreja e barraquinhas de São João. Durante o mês de julho, todos os finais de semana têm forró e comida típica na Festa Junina.
O QUE FAZER
Agências de turismo não faltam, vendendo os tradicionais passeios para Lagoa Azul (bom para prática de snorkel) e Lopes Mendes, boa praia para descanso ou para pegar ondas. Os outros tradicionais passeios de barco são para Lagoa Verde, também boa para snorkel porém bem mais distante (cerca de 90 min), Cachoeira da Feitiçeira á qual também pode-se chegar a pé, por uma trilha que apesar de fácil, pede a companhia de um morador ou guia, já que é fácil confundir-se e ir parar no Aqueduto (bem sem graça) ao invés da cachoeira (que também não tem lá essa graça toda, mas compensa rolar no "tobogã natural" formado nas pedras acima dela).
Em lha Grande não há bancos ou caixas automáticos, e nem todos os lugares aceitam cartão, portanto é mais do que recomendável levar dinheiro em espécie. Os barcos que partem de Angra com certa frequencia e quebram um galho para aqueles que perdem a barca (de horários restritos - somente as oito e meia em Mangaratiba ou somente ás tres e meia em Angra) vez ou outra encalham, balançam, sempre venta bastante dentro deles e é bom levar um agasalho mesmo nos dias quentes se não quiser acabar indo se esconder na parte de baixo do barco e perder o visual da chegada.
foto: Enseada das Estrelas. Está no pacote da maioria das agências de passeios.
De uma forma geral os barcos são seguros mas se quebrar e der o azar de ser o último daquele dia (aconteceu justamente comigo) a única opção,além de dormir em Angra mesmo e partir no próximo barco de manhã é embarcar numa suspeita "baleeira", como são chamados os barcos pequenininhos _ bem menores que os tradicionais que fazem a travessia _ e que costumam navegar superlotados e balançar bastante já que os barqueiros dessas pequenas embarcações muitas vezes ignoram o limite de lotação. Há também relatos de pilotos navegando bêbados nessas embarcações menores, portanto cuidado com ofertas suspeitas. Paga-se um preço para chegar ao paraíso.
Além dos passeios de barco existem outras praias que merecem ser descobertas e fazem valer a penas as longas trilhas pela mata. Uma delas é Dois Rios, cuja maior fama deve-se a prévia existência do Presídio da Ilha Grande. O presídio que já foi considerado um dos maiores e que abrigou alguns dos mais perigosos criminosos do Rio, foi o que garantiu que esse paraíso ecológico permanecesse intocado por muitos anos.
A existência do presídio espantava até omais aventureiro dos turistas e somente alguns anos após ter sido implodido, em 1994 é que a Ilha começou a atrairmais visitantes.Hoje em dia pode-se ver as ruínas do presídio na vila de Dois Rios mas para chegar lá é preciso encarar a caminhada de duas horas por uma estradinha de terra cheia de subidas e descidas.Não é permitido passar anoite lá, também não há pousadas ou qualquer estrutura turística. Além de seu valor histórico, Dois Rios é também uma linda praia com dois rios que desembocam no mar e que lhe deram o nome.
Pôr-do-sol na Parnaióca. Presente para aqueles que encaram as quatro horas de trilha.
Outro pequeno paraíso da Ilha Grande fica a mais cerca de duas horas de caminhada a partir de Dois Rios, o que soma cerca de quatro horas de trilha a partir da principal vila, o Abraão. É a Parnaióca, uma praia de apenas três moradores, aonde o camping não é permitido, mas pode-se dormir nas casas dos moradores. Um deles é Seu João, como é carinhosamente chamado pelos badjecos (nome dado aos nativos da Ilha).
Esse senhor de cerca de 60 anos, com saúde e disposição de 45, cuida de uma das três casas da Parnaióca e segundo ele fazem doze anos que não sai de lá, nem sequer para chegar a vizinha Provetá, um pouco maior e bem mais estruturada, com escola, mercado e igreja.
João recebe com toda sua simpatia e simplicidade aqueles que chegam á praia exaustos da trilha, oferecendo comida, água, banho (não espere chuveiro quente, por favor sem mordomias) e até cama. Nessa praia quase deserta não há energia elétrica e apenas uma das casas possui gerador. Mas ao invés de fazer falta isso só torna o lugar ainda mais especial e o céu estrelado ainda mais lindo... Não existe outro céu como o da Parnaióca.
Existe ainda outra praia paradisíaca que pode ser alcançada seguindo pela mesma trilha ou partindo de barco de Angra. É a praia do Aventureiro mas para passar a noite acampando é obrigatório pegar autorização na prefeituraem Angra primeiro. Portanto o ideal é já aproveitar e ir de barco, quem for caminhando com certeza vai querer passara noite lá até mesmo devido ao cansaço. São seis horas de caminhada, incluindo travessias dentro d´água mas todos que jáforam querem voltar e juram que vale a pena. E seguindo a máxima de que quanto "mais inacessível mais lindo"só pode valer mesmo.
A vila vista de cima, da trilha que vai para a histórica Dois Rios.
MERGULHO
A Ilha oferece uma paisagem subaquática de rara beleza que pode ser apreciada através dos passeios de barco com mergulho livre e flutuação (snorkeling) ou literalmente mais a fundo, através do mergulho autônomo (com cilindro de ar, que exige habiltação). As duas escolas de mergulho da Ilha oferecem cursos que duram de três a quatro dias e tem horários flexíveis possibilitando que você retire sua carteira de mergulhador PADI em um dos pontos mais belos para mergulho do Brasil. Além da fauna e flora tropicais para deixar qualquer gringo babando, há ainda navios naufragados e o helicóptero que caiu perto da praia do Aventureiro e hoje virou atração aquático-turística e ganha-pão das agências sub.
NA REGIÃO
ANGRA DOS REIS
Ilha Grande é na realidade uma das ilhas de Angra dos Reis, a coqueluche dos ricos e famosos no litoral carioca. Angra também oferece belíssimas paisagens apesar da cidade em si não ser lá essas coisas. Mas isso é o de menos porque para se divertir em Angra a última coisa que alguém pode querer é ficar em terra. Se hospedar lá ao invés da Ilha Grande só vale se for pra alugar um barco ou lancha e passar os dias rodando por suas águas azuis e lindas ilhotas de natureza rara, que incluem a ilha de Cataguazes e a badalada praia do Dentista entre outras. Para os mais abonados vale lembrar que a cidade é famosa por seus hotéis de luxo e resorts cinco estrelas.
PARATY
Outra bela cidade não muito longe, há apenas duas horas de ônibus de Angra, que por sua vez fica a uma hora e meia de barco da Ilha. Portanto se for fazer como a maioria e deixar Angra apenas como ponto de transição irá levar cerca de três horas e meia entre Ilha Grande e Paraty.
Essa última conta com, além de belas praias e cachoeiras, uma boa dose de história e cultura. Uma vez em Paraty deve-se conhecer o Caminho das Pedras no centro histórico. É fácil entender o porquê do nome. As ruas do centro são todas formadas por pedras grandes que tornam as caminhadas um pouco desajeitadas e eliminam a possibilidade de ir passear de salto alto... Os pedregulhos forram as ruas desdea época do Brasil colonial, quando as chuvas serviam para limpar as ruas e alagavam as ruelas ao redor dos casarões, imagem que transformou-se em um dos cartôes postais da cidade. Mas há outras liçoes de história na região que não exigem caminhar sobre pedras.
Museus e galerias de arte rodeiam ocentro histórico espremidos entre os montes de restaurantes, lojinhas e barracas de artesanato. As exposições costumamf ocar no período colonial brasileiro e vale conhecer a bem esruturada Casa da Cultura.
Após relembrar as idas aulas de história nos tempos de colégio, nada melhor do que relaxar em contato com a natureza... Em Paraty pode-se escolher entre as belas e internacionalmente famosas praias, como Trindade e Praia do Sono ou as cachoeiras, ás quais é melhor chegar de carro ou caminhando a partir da própria praia de Trindade, ou ainda a lendária Fazenda Murycana que oferece diversas atividades de eco-turismo e esporte de aventura como o rapel, além do tradicional alambique com degustação de cachaça.
QUANDO
No verão a Ilha fica cheia devido ás férias, e o calor é forte. Já de abril á outubro são os gringos que tomam conta, principalmente nos meses de abril á setembro quando são eles que estão de férias.
Espere encontrar muitos europeus, principalmente franceses no mês de julho, quando as temperaturas são bem amenas, podendo chover e esfriar o que estraga qualquer passeio.
No feriados e finais de semana a Ilha também fica um pouco mais cheia, principalmente de brasileiros. Se não quiser multidão nem muvuca evite o Festival da Música em junho quando Angra dos Reis inteira soma-se a aos cariocase paulistas que invadem Ilha Grande.
ONDE
Pousada Mata Virgem
contato (24) 3361-5551
contato@matavirgemhostel.com
Embaixo D´agua
ELITE DIVE CENTER - Escola de Mergulho
contato (24) 9991-9292 ou 33615501
atendimento@elitedivecenter.com.br
Em PARATY
Pousada Sereia do Mar
contato (24) 3371-1930
pousadasereiadomar@hotmail.com
pmailto:pousdasereiadomar@yahoo.com
www.sereiadomar.com
*dado da prefeitura.
A cerca de uma hora e meia de barco está uma dessas Ilhas, considerada o tesouro de Angra, já que sua natureza de beleza única permaneceu resguardada até pouco mais de uma década devido a existência do famoso presídio. Apelidado de "Caldeirão do Diabo", o local hoje em ruínas, abrigou além de presos comuns, vários integrantes do temido PCC.
Ao mesmo tempo em que retardou o crescimento da Ilha Grande (nome condizente, já que a ilha possui 187 KM² de extensão,totalizando 22% da do município de Angra*) a existència do presídio acabou também afastando os turistas e assim preservando o que ela tem de mais belo.
COMO CHEGAR
Existem dois caminhos para chegar a Ilha Grande, ambas partindo da rodoviária do Rio de Janeiro. As opções são pegar o onibus até Angra dos Reis ou Mangaratiba de onde partem as barcas e escunas em direção a Vila do Abraão, a principal da Ilha.
Ao chegar no cais geralmente os turistas já são logo abordados por moradores oferecendo pousadas e pelos carreteiros que carregam as bagagens. Os preços das pousadas costumam ser baratos em comparação com outros lugares turísticos da região.
Uma diária em chalé com café-da-manhã sai por R$25, e pode-se conseguir um quarto razoável por até 15 reais por pessoa.
foto: Vila do Abraão. Igreja e barraquinhas de São João. Durante o mês de julho, todos os finais de semana têm forró e comida típica na Festa Junina.
O QUE FAZER
Agências de turismo não faltam, vendendo os tradicionais passeios para Lagoa Azul (bom para prática de snorkel) e Lopes Mendes, boa praia para descanso ou para pegar ondas. Os outros tradicionais passeios de barco são para Lagoa Verde, também boa para snorkel porém bem mais distante (cerca de 90 min), Cachoeira da Feitiçeira á qual também pode-se chegar a pé, por uma trilha que apesar de fácil, pede a companhia de um morador ou guia, já que é fácil confundir-se e ir parar no Aqueduto (bem sem graça) ao invés da cachoeira (que também não tem lá essa graça toda, mas compensa rolar no "tobogã natural" formado nas pedras acima dela).
Em lha Grande não há bancos ou caixas automáticos, e nem todos os lugares aceitam cartão, portanto é mais do que recomendável levar dinheiro em espécie. Os barcos que partem de Angra com certa frequencia e quebram um galho para aqueles que perdem a barca (de horários restritos - somente as oito e meia em Mangaratiba ou somente ás tres e meia em Angra) vez ou outra encalham, balançam, sempre venta bastante dentro deles e é bom levar um agasalho mesmo nos dias quentes se não quiser acabar indo se esconder na parte de baixo do barco e perder o visual da chegada.
foto: Enseada das Estrelas. Está no pacote da maioria das agências de passeios.
De uma forma geral os barcos são seguros mas se quebrar e der o azar de ser o último daquele dia (aconteceu justamente comigo) a única opção,além de dormir em Angra mesmo e partir no próximo barco de manhã é embarcar numa suspeita "baleeira", como são chamados os barcos pequenininhos _ bem menores que os tradicionais que fazem a travessia _ e que costumam navegar superlotados e balançar bastante já que os barqueiros dessas pequenas embarcações muitas vezes ignoram o limite de lotação. Há também relatos de pilotos navegando bêbados nessas embarcações menores, portanto cuidado com ofertas suspeitas. Paga-se um preço para chegar ao paraíso.
Além dos passeios de barco existem outras praias que merecem ser descobertas e fazem valer a penas as longas trilhas pela mata. Uma delas é Dois Rios, cuja maior fama deve-se a prévia existência do Presídio da Ilha Grande. O presídio que já foi considerado um dos maiores e que abrigou alguns dos mais perigosos criminosos do Rio, foi o que garantiu que esse paraíso ecológico permanecesse intocado por muitos anos.
A existência do presídio espantava até omais aventureiro dos turistas e somente alguns anos após ter sido implodido, em 1994 é que a Ilha começou a atrairmais visitantes.Hoje em dia pode-se ver as ruínas do presídio na vila de Dois Rios mas para chegar lá é preciso encarar a caminhada de duas horas por uma estradinha de terra cheia de subidas e descidas.Não é permitido passar anoite lá, também não há pousadas ou qualquer estrutura turística. Além de seu valor histórico, Dois Rios é também uma linda praia com dois rios que desembocam no mar e que lhe deram o nome.
Pôr-do-sol na Parnaióca. Presente para aqueles que encaram as quatro horas de trilha.
Outro pequeno paraíso da Ilha Grande fica a mais cerca de duas horas de caminhada a partir de Dois Rios, o que soma cerca de quatro horas de trilha a partir da principal vila, o Abraão. É a Parnaióca, uma praia de apenas três moradores, aonde o camping não é permitido, mas pode-se dormir nas casas dos moradores. Um deles é Seu João, como é carinhosamente chamado pelos badjecos (nome dado aos nativos da Ilha).
Esse senhor de cerca de 60 anos, com saúde e disposição de 45, cuida de uma das três casas da Parnaióca e segundo ele fazem doze anos que não sai de lá, nem sequer para chegar a vizinha Provetá, um pouco maior e bem mais estruturada, com escola, mercado e igreja.
João recebe com toda sua simpatia e simplicidade aqueles que chegam á praia exaustos da trilha, oferecendo comida, água, banho (não espere chuveiro quente, por favor sem mordomias) e até cama. Nessa praia quase deserta não há energia elétrica e apenas uma das casas possui gerador. Mas ao invés de fazer falta isso só torna o lugar ainda mais especial e o céu estrelado ainda mais lindo... Não existe outro céu como o da Parnaióca.
Existe ainda outra praia paradisíaca que pode ser alcançada seguindo pela mesma trilha ou partindo de barco de Angra. É a praia do Aventureiro mas para passar a noite acampando é obrigatório pegar autorização na prefeituraem Angra primeiro. Portanto o ideal é já aproveitar e ir de barco, quem for caminhando com certeza vai querer passara noite lá até mesmo devido ao cansaço. São seis horas de caminhada, incluindo travessias dentro d´água mas todos que jáforam querem voltar e juram que vale a pena. E seguindo a máxima de que quanto "mais inacessível mais lindo"só pode valer mesmo.
A vila vista de cima, da trilha que vai para a histórica Dois Rios.
MERGULHO
A Ilha oferece uma paisagem subaquática de rara beleza que pode ser apreciada através dos passeios de barco com mergulho livre e flutuação (snorkeling) ou literalmente mais a fundo, através do mergulho autônomo (com cilindro de ar, que exige habiltação). As duas escolas de mergulho da Ilha oferecem cursos que duram de três a quatro dias e tem horários flexíveis possibilitando que você retire sua carteira de mergulhador PADI em um dos pontos mais belos para mergulho do Brasil. Além da fauna e flora tropicais para deixar qualquer gringo babando, há ainda navios naufragados e o helicóptero que caiu perto da praia do Aventureiro e hoje virou atração aquático-turística e ganha-pão das agências sub.
NA REGIÃO
ANGRA DOS REIS
Ilha Grande é na realidade uma das ilhas de Angra dos Reis, a coqueluche dos ricos e famosos no litoral carioca. Angra também oferece belíssimas paisagens apesar da cidade em si não ser lá essas coisas. Mas isso é o de menos porque para se divertir em Angra a última coisa que alguém pode querer é ficar em terra. Se hospedar lá ao invés da Ilha Grande só vale se for pra alugar um barco ou lancha e passar os dias rodando por suas águas azuis e lindas ilhotas de natureza rara, que incluem a ilha de Cataguazes e a badalada praia do Dentista entre outras. Para os mais abonados vale lembrar que a cidade é famosa por seus hotéis de luxo e resorts cinco estrelas.
PARATY
Outra bela cidade não muito longe, há apenas duas horas de ônibus de Angra, que por sua vez fica a uma hora e meia de barco da Ilha. Portanto se for fazer como a maioria e deixar Angra apenas como ponto de transição irá levar cerca de três horas e meia entre Ilha Grande e Paraty.
Essa última conta com, além de belas praias e cachoeiras, uma boa dose de história e cultura. Uma vez em Paraty deve-se conhecer o Caminho das Pedras no centro histórico. É fácil entender o porquê do nome. As ruas do centro são todas formadas por pedras grandes que tornam as caminhadas um pouco desajeitadas e eliminam a possibilidade de ir passear de salto alto... Os pedregulhos forram as ruas desdea época do Brasil colonial, quando as chuvas serviam para limpar as ruas e alagavam as ruelas ao redor dos casarões, imagem que transformou-se em um dos cartôes postais da cidade. Mas há outras liçoes de história na região que não exigem caminhar sobre pedras.
Museus e galerias de arte rodeiam ocentro histórico espremidos entre os montes de restaurantes, lojinhas e barracas de artesanato. As exposições costumamf ocar no período colonial brasileiro e vale conhecer a bem esruturada Casa da Cultura.
Após relembrar as idas aulas de história nos tempos de colégio, nada melhor do que relaxar em contato com a natureza... Em Paraty pode-se escolher entre as belas e internacionalmente famosas praias, como Trindade e Praia do Sono ou as cachoeiras, ás quais é melhor chegar de carro ou caminhando a partir da própria praia de Trindade, ou ainda a lendária Fazenda Murycana que oferece diversas atividades de eco-turismo e esporte de aventura como o rapel, além do tradicional alambique com degustação de cachaça.
QUANDO
No verão a Ilha fica cheia devido ás férias, e o calor é forte. Já de abril á outubro são os gringos que tomam conta, principalmente nos meses de abril á setembro quando são eles que estão de férias.
Espere encontrar muitos europeus, principalmente franceses no mês de julho, quando as temperaturas são bem amenas, podendo chover e esfriar o que estraga qualquer passeio.
No feriados e finais de semana a Ilha também fica um pouco mais cheia, principalmente de brasileiros. Se não quiser multidão nem muvuca evite o Festival da Música em junho quando Angra dos Reis inteira soma-se a aos cariocase paulistas que invadem Ilha Grande.
ONDE
Pousada Mata Virgem
contato (24) 3361-5551
contato@matavirgemhostel.com
Embaixo D´agua
ELITE DIVE CENTER - Escola de Mergulho
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Em PARATY
Pousada Sereia do Mar
contato (24) 3371-1930
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*dado da prefeitura.
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